quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher..

Bonjour à tous!


 Hoje é comemorado o Dia da Mulher, mas na verdade sabemos que todo dia é nosso, não é?! Tantas batalhas, tantas conquistas... Tantos milagres que fazemos acontecer, como é o caso da Maternidade! Conseguimos unir uma força absurdamente graciosa, com o carisma de um sorriso delicado. Fato que as vezes reclamo a dureza de alguns dias, com a frase: Eu preferia ter nascido homem..  Que nada! Amo ser mulher, Amo ser Mãe!
 E para prestar minha singela homenagem, queria falar um pouco de uma MULHER, que tenho um carinho especial, além de ser minha Chara, ela fez a diferença.


 JOANA D’ARC
A jovem que se tornou heroína nacional ao mudar o curso da Guerra dos Cem Anos a favor da França era filha de um fazendeiro de Domremy, Jacques d’Arc, e Isabelle de Vouthon. Menina piedosa, Joana d’Arc (1412-1431, Jeanne d’Arc, em francês) tinha 13 anos quando teve sua primeira visão. Segundo a lenda, ela escutou a voz de Deus pela primeira vez no jardim de seu pai, e nos cinco anos seguintes, Santa Catarina, Santa Margarida e São Miguel Arcanjo também apareceram para ela. Naquele tempo, os exércitos do rei Henrique VI (1421-1471) da Inglaterra ocupavam todo o norte da França, inclusive Reims, o local tradicional das coroações francesas. As vozes a mandavam liberar Reims para que o delfim Carlos (posteriormente Carlos VII, 1403-1461) pudesse ser coroado.
Em 1429, quando Joana tinha 16 anos, os ingleses sitiaram Orléans. Isso a incentivou a pedir uma audiência urgente com Carlos, que a recebeu em particular por duas horas. No encontro, Joana explicou: ”Sou mensageira de Deus, enviada para dizer ao senhor que és o verdadeiro herdeiro da França e o filho do rei.” Depois que suas alegações foram ratificadas por uma junta de teólogos da Igreja Católica Romana, ela foi enviada a Tours para arregimentar um exército. Vestindo uma armadura masculina, carregava uma espada adornada com cinco cruzes e uma bandeira, exibindo uma pintura do rei, no céu, segurando uma esfera e o lema ”Jesus Maria”.
Depois de chegar a Orléans, em 30 de abril, as tropas de Joana adentraram a bastilha de Augustines e capturaram Tourelles. A própria Joana colocou a primeira escada por onde subiram e foi ferida no ombro. Quando o rei Carlos VII foi coroado, em 14 de julho, a ”Virgem de Orléans” estava orgulhosamente ao seu lado. Após outras derrotas fragorosas dos ingleses, Joana recebeu o título de nobre, em 29 de dezembro, como reconhecimento pelo que havia feito por seu país.
No ano seguinte, ao saber que os ingleses haviam recapturado Compiègne e preparavam-se para tomar Paris, Joana d’Arc empreendeu outra campanha, mas perdeu e foi levada como prisioneira. Os ingleses, na esperança de destruir sua influência e desacreditar o rei Carlos, entregaram-na em janeiro de 1431, a uma corte da Igreja em Rouen, para que fosse julgada. Após um interrogatório de 14 meses, ela foi considerada culpada em 12 itens, entre eles a falsidade de suas visões, o uso de trajes masculinos e o fato de responder diretamente a Deus, e não à Igreja, considerado a mais infame de todas as suas heresias. Em 30 de maio, Joana d’Arc foi queimada no poste da praça do Mercado Velho, em Rouen. Fitando intensamente uma cruz que segurava enquanto as chamas a engoliam, ela gritou ”Jesus”. Em 1456, a Igreja anulou o julgamento que a condenou à morte. Em 1920, Joana d’Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV e hoje é considerada a santa padroeira da França.
 Bom, eu e minhas amigas estamos combinando um Jantarzinho de Mulheres... Ano passado jantamos juntas em uma festinha portuguesa. Esse ano, estamos programando algo diferente, mas não menos especial.. Depois  digo para vcs como foi... Aguardem!
Queridas, parabéns para nòs!!!
Gros bisous
 Joanna